Câmera 3D chega ao mercado brasileiro até o fim do ano
O grande destaque da PhotoImage Brazil 2009 é, sem dúvida, a câmera FujiFilm FinePix Real 3D W1. Não dá pra falar que é um equipamento leve e portátil, já que pesa 260 gramas e mede 123,6 x 68 x 25,6 mm, ou algo como duas câmeras de bolso em uma só. O motivo é simples: para capturar imagens em 3D, a W1 utiliza dois sensores de imagem.
Ao abrir a tampa da câmera na parte da frente, surgem as duas lentes. A W1 não tem visor óptico, apenas a tela LCD traseira de 2,8 polegadas para comandar os cliques. Um botão alterna os modos convencional (2D) e 3D para fotografar. E, graças à posição das duas lentes, ao fotografar algo em 3D a câmera captura dois ângulos distintos que formam a imagem final.
O efeito 3D pode ser visto na própria câmera. Dependendo do ângulo de visão, dá para ver uma ou outra imagem, como um sistema de impressão lenticular (aqueles que você mexe um papel/régua/capa de caderno e enxerga uma ou outra coisa). Ao ver fotos tiradas com a W1 e impressas com uma camada especial de proteção que fornece o efeito 3D, a sensação de imagem lenticular é bem parecida. Segundo a Fuji, cada foto impressa nesse sistema custa em torno de US$ 5 e poderá ser feita em laboratórios convencionais.
A FujiFilm diz que pretende lançar a W1 até o final do ano no mercado brasileiro. Além da câmera, a fabricante vai trazer o porta-retratos FinePix REAL 3D V1, um monitor que mostra as imagens tiradas com a câmera W1 em 3D e o método de impressão de fotos em papel. A fabricante não informou a previsão de preço para os equipamentos.
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